o alvorecer sem cansaço
as ruas sem fim
o paralelepípedo e o meio-fio
os cabelos amarrados
e, por vezes, enrolandoo azul e o verde bebê
o cheiro da flor
o abraço
a pizza de qualquer sabor
as sacolas nas mãos
o frio
na barriga
nos braços
o queixo batendo, com a água na palma da mão
eu faria a volta inteira
contornando, contornando...
até onde?
e não é que só uma Palavra pra sempre vai se cumprir?
e então veio o carrossel
o algodão doce
a espuma quebrando nos pés descalços
e o lado
ferido mas aberto
cheio de um amor que eu nunca poderia medir...
e graças a Deus sempre, por tudo.
um beijo, querido Deus.
(2 de Julho de 2010)
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