quarta-feira, 18 de abril de 2012

Curto, esclarecedor e motivante!! :o)

"Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo."
(Mt. 16,24)

Somos provocados por este chamado envolvente e impactante de Cristo.
A vida é marcada de renúncias, e de fato, há um aprendizado específico que passa por elas.
Na Quaresma, a Igreja é convidada a perceber o que se faz essencial para viver comprometidamente este seguimento a Cristo.
Porém, é preciso entender que Jesus não quer que ninguém se anule em sua identidade, mas antes de tudo, O tenha como a grande referência para todas as suas escolhas.
As decisões e os particulares discernimentos da vida passam pela ótica do Evangelho e não passam pelo triste critério egoísta dos fariseus. O grande perigo é fazermos uma religião segundo o nosso querer, construir um "deus" de acordo com nossa vontade.
O desapego, o desprendimento de si, o abrir mão do ego ainda é o nosso maior desafio na vida. O fácil é se aprisionar a manias, a pessoas, a ideologias.
Este tempo quer lembrar antes de tudo, que Jesus não deixou de ser Jesus por abraçar a cruz e Se deixar conduzir pelos planos do Pai. Sua essência ficou ainda mais clara: Ele é feliz porque fez a vontade do Pai. Jesus não foi somente honrado apenas pelos êxitos e sucesso de sua missão, mas foi honrado também pelo sofrimento fecundo e redentor que fez valer a nossa salvação.
Seja isto um sagrado convite a descobrirmos uma riqueza espiritual do autodomínio, numa predisposição ao desprendimento. Quando algo parecer ser "muito nosso" a ponto de inflar nosso ego, talvez esta seja a grande oportunidade de, corajosamente, descobrir o bálsamo espiritual na prática da renúncia.

"A verdade da beleza de uma árvore em flor se esconde na fealdade de suas raízes."
(Santo Agostinho)

Texto de: Pe. Gleuson Gomes

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